terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Às vezes eu bato os calcanhares na esperança de ir parar em outro lugar.

quem sabe minhas sapatilhas se tornaram mágicas ao longo do dia

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Anatomia

Eu fiz de tudo, te mostrei tudo o que tinha e aonde queria chegar, junto com você. Meu erro foi me entregar tanto e achar que você retribuiria minha exposição. Não vi esperança no futuro, não vi linhas que segurassem nossa relação e me aproximassem de você. Você nunca as puxou ao seu encontro. E a liberdade me deixava fraca. As esperanças se esvaziavam e a luz no fundo já parecia uma simples chama prestes a apagar. No entanto, eu percebia o quanto eu era melhor dessa maneira. Independente de erros, defeitos e controvérsias. Eu poderia simplesmente descartar tudo e ser eu, somente eu. Eu com você. Porque só assim eu já era boa. Com você, com sua presença, seu suporte, sua incrível capacidade de me deixar em paz. No melhor dos sentidos, em paz comigo mesma e com o que me cerca. Eu superaria a confusão. Te pediria mais tranqüilidade e seus abraços. Te pediria conversas e seu tempo. Eu não precisava de você, eu precisava de nós. “Só porque nós podemos ser extraordinários juntos a medíocres separados.”